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CRUZ DE CRISTO: MÃO E PODER DE DEUS QUE SOCORREM

“ E da mesma maneira também os príncipes dos  sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus,  escarnecendo, diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não  pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e  creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama;  porque disse:  Sou Filho de Deus. E o mesmo lhe lançaram  também e m rosto os salteadores que com ele estavam  crucificados.”  — Mt. 27.41-44 Sejamos advertidos e andemos no temor de Deus para que depois de termos provado a sua Palavra possamos recebê-la com reverência e obedeçamos ao nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos é apresentado ali. Porquanto, é também nele verdadeiramente que encontraremos toda a perfeição das virtudes, se nos achegarmos a ele em humildade. Porque se presumirmos e brincarmos com Deus, nossa audácia deve receber tal recompensa, como lemos aqui desses homens miseráveis que foram tão conduzidos por sua fúria. No entanto, devemos tirar algum pr...

COMENTÁRIO DE CALVINO AO EVANGELHO DE JOÃO 17.20

 CONFIANÇA NA INTERCESSÃO DE CRISTO

João Calvino *

Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra – João 17.20
Cristo agora dá um amplo giro a sua oração, a qual até aqui incluíra só os apóstolos, pois ele a estende a todos os discípulos do evangelho até o fim do mundo, desde que haja alguns deles. Esta é certamente uma base notável de confiança, pois se crermos em Cristo através da doutrina do evangelho, não devemos jamais duvidar de que já estamos reunidos com os apóstolos em sua fiel proteção, de modo que nenhum de nós perecerá. Esta oração de Cristo é porto seguro e quem se abrigar nele estará seguro de todo e qualquer naufrágio. Porque é como se Cristo solenemente jurasse que dedicaria seu cuidado e diligência em prol de nossa salvação.
Ele começou com seus apóstolos, para que a salvação deles, que sabemos ser infalível, nos fizesse mais seguros de nossa própria salvação. E, portanto, sempre que Satanás nos atacar, aprendamos a buscar este refúgio: que não é sem propósito que o Filho de Deus nos uniu com os apóstolos, de modo que a salvação de todos fosse atada, por assim dizer, no mesmo feixe. Portanto, não há nada que deva mais poderosamente incitar-nos a abraçar o evangelho, pois visto ser uma bênção inestimável sermos apresentados a Deus pela mão de Cristo e ser preservados da destruição, assim devemos com razão amá-lo e cuidar dele acima de todas as demais coisas. Neste aspecto, a demência do mundo é monstruosa. Todos desejam a salvação. Cristo nos instrui no caminho de sua obtenção, do qual se alguém se desviar não lhe resta nenhuma esperança. Contudo, raramente, uma pessoa em cem se digna de receber o que lhe foi graciosamente oferecido.
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* CALVINO, João. Comentário ao Evangelho de João 17.20. Extraído da edição Kindle da Editora Fiel (Comentários Bíblicos João Calvino).

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