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✢ SOBRE AS VOCAÇÕES EM JOÃO CALVINO (CULTIVO, CULTURA, CULTO)
Emmanuel Flores Rojas *
“A palavra vocação quer dizer “chamado”... e implica que Deus faz
um sinal com o dedo e diz a cada um: ‘quero que viva assim ou assim’.” (João
Calvino, Sermão XLIV, Mt 3, 11-12)
“Não existe capacidade, indústria ou aptidão que não se deva reconhecer
como proveniente de Deus.” (João Calvino, Comentário a Mt 25,15)
“Aqueles que consideram a Calvino como um mero teólogo não estão bem
inteirados da grandeza de seu gênio.” (J. J. Rousseau)
Fé reformada e cultura
A fé cristã, como acertadamente comentou em suas
intervenções o Rev. Dr. Zwinglio M. Dias, não está desvinvulada de um contexto
histórico-concreto, portanto, social, já que, como ele mesmo afirmou: “Igreja e
sociedade são termos gêmeos”.1 Como é evidente a tradição reformada
não existe num vazio cultural, mas nos devidos marcos de referência, tanto
teológicos como políticos, econômicos e sociais que a tem configurado como um
dos sistemas de pensamento mais vigorosos historicamente conhecidos. Aqui se
configura um certo ethos,
ou seja, uma “natureza” que dá forma à identidade e princípios protestantes.
Esta natureza do protestantismo reformado e sua consequente filosofia da vida
nos leva, pela força da necessidade, a problematizar acerca da ideia da vocação
e das vocações no pensamento teológico do reformador genebrino.
Como compreendia Calvino as vocações em seu sistema
teológico? Que vinculações encontramos entre essa teologia das vocações e a
doutrina reformada do “mandato cultural”? Ninguém desconhece que Calvino
significou um passo mais à frente em muitas questões da chamada “reforma pela
metade” proposta por Martinho Lutero. O francês, à diferença do alemão (com sua
teoria dos dois reinos), considerava que o mundo era o “teatro da glória de
Deus” (theatrum gloriae Dei),
onde o Senhor manifestava todo o seu glorioso resplendor. Já no início da Instituição... (I, v) se
afirma que a glória de Deus resplandece de forma majestosa em toda a criação.
Para Calvino cada parte do universo criado por Deus
estava “salpicada” do esplendor divino: “...a qualquer parte que olhemos, - diz
ele – não há coisa no mundo, por pequena que seja na qual não se veja luzir
certos brilhos de sua glória”.2 Sendo Deus o soberano do mundo, nada
escapa a sua potestade divina e, por isso, nada acontece por azar, mas tudo é
obra de sua Providência. Em consequência, seu ‘desígnio amoroso’ está na base
das vocações cristãs, como o mandato cultural dado a todo ser humano para
realizar-se e construir-se no mundo criado por Deus. Para Calvino o mundo foi
criado para o homem. (Embora, como assinala Croatto, também acontece o
contrário, porque Deus cria
o ser humano para trabalhar a terra).3
Talvez, como nenhum outro livro da Bíblia, os Salmos
exaltam o poder, a deidade e a majestade de Deus: “Deus está nos céus e nós na
terra”; essa é a grande diferença entre Deus e nós. Assim, o Salmo 8 começa
dizendo: “Ó Javé, Senhor nosso, quão glorioso é o teu nome em toda a terra (v.
1) a grandeza de Deus está acima dos mais altos céus! Deus é soberano e é
exaltado na majestade das alturas”. Mas, segundo o salmista qual é a glória de
Deus? Onde se encontra a maior glória de Deus?
A glória de Deus é o ser humano vivo sobre a terra! Não há
maior glória de Deus que a vida humana, isso é o que o engrandece como nada. O
salmista assim o reconhece e se sente subjugado ante o sentimento de que,
apesar de todas as obras da criação de Deus, e ele quis mostra-se como Deus no
ser humano, porque ele, como nenhuma outra criatura, leva as marcas do divino.
O nome de Deus é glorioso em toda a terra porque os únicos que podem pronunciar
esse nome são precisamente os homens. Os homens cultivam o horto, criam a
cultura e, assim, rendem culto ao criador no cotidiano da vida humana.
Que importância tem a cultura para a fé cristã? Como
se concebe a cultura a partir da tradição calviniana-reformada? Em primeiro
lugar é preciso ter em conta o seguinte:
Homens e mulheres constituem o objeto da crença cristã em Deus, mas
também são parte da cultura: são seres culturais. Por esta razão o contexto
específico, social e cultural no qual vivem os crentes, sobre o qual se modela
a fé cristã, é, ao mesmo tempo, aquele através do qual se assimila esta fé de
forma vivencial e, finalmente, aquele no qual se experimenta a fé em termos
concretos por homens e mulheres viventes aqui e agora. [...] a crença em Deus
também mantém uma relação crítica com toda cultura, e esta cultura se encontra,
além disso, preparada pela graça que chama a homens e mulheres para atuarem...4
Na visão calviniana a cultura também teria que redimir-se de seu
estado de prostração no qual caiu por causa do pecado humano. Esta redenção inclui
o trabalho do ser humano para a glória de Deus. Deus criou os seres humanos do
ó da terra e para a terra! Moisés Sáenz conceituou em sua visão educativa a
“diversidade cultural indígena”: “Em lugar do ensino exclusivo do castelhano,
favoreceu a preservação e promoção das línguas indígenas e alentou a publicação
de dicionários, gramática e literatura. Os programas educativos deveriam
respeitar a diversidade cultural.”5
Aqui recusaremos dois conceitos que nos parecem
errôneos para nos aproximarmos do estudo das culturas. Por um lado, está o
etnocentrismo cultural e, por outro, o relativismo cultural. O primeiro se
baseia numa espécie de “evolucionismo cultural” que proclama as diferenças
abismais entre culturas primitivas ou simples até às culturas modernas ou mais
complexas. Fala-se, então, em “cultura” no singular e em minúscula para dar
ênfase às diferenças entre estas e a outra “Cultura”. Cada cultura “inferior”
deve “progredir” até chegar a norma. Assim, “a cultura ocidental se considerava
superior às outras culturas porque acreditava que era a civilização mais
evoluída. [...] a implicância – sic
– era uma forma torcida, eurocêntrica de avaliar as culturas: a cultura
ocidental se converteu na norma segundo a qual devia ser julgada toda outra
cultura.”6
Por outro lado, o relativismo cultural embora negue
que as culturas sejam hierarquizadas das inferiores às superiores, afirmando
que devam coexistir umas com as outras e ser apreciadas apesar de suas
diferenças, como de igual valor, também não nos satisfazem. Por isso, aqui sub-escrevemos
a seguinte tese: “Este ponto de vista, portanto, é de opinião de que, na medida
em que cada cultura é “verdadeira” em seus próprios termos, uma cultura não tem
o direito de avaliar ou julgar outras.”7 Isto é correto, mas ao
afirmar que qualquer cultura está acima de qualquer crítica tem, entretanto, o
problema de fazer com que as pessoas permaneçam cativas em sua própria cultura,
fechando-lhes a possibilidade de ver sem apreciar – do mesmo modo que o
etnocentrismo – a diversidade cultural.
Entretanto, a teologia reformada é particularmente
aberta à diversidade cultural baseada num de seus conceitos fundamentais, como
o é a doutrina do “Mandato Cultural”. A partir dos dois relatos bíblicos da
criação, esta postura procura o reconhecimento da diversidade cultural como
algo positivo e querido por Deus.
A tradição reformada apela a uma atenção especial ao chamado
mandato da criação ou mandato cultural dado por Deus a todos os seres humanos
no Gênesis. Em Gn 1, 28 se lhes ordena povoar a terra e dominá-la, e segundo Gn
2, 15 deviam cuidar do Jardim do Éden. Este mandato não se limita à
agricultura, mas ao pleno desenvolvimento do potencial da criação. Inclui todos
os demais aspectos da cultura como o surgimento dos idiomas, as ferramentas
simples e a tecnologia sofisticada, todos os tipos de relações humanas, as
artes, as ciências etc. [...].
Um exame cuidadoso dos primeiros onze capítulos do
livro de Gênesis confirma o fato de que a intenção de Deus não foi que houvesse
uma única cultura, mas o desenvolvimento de muitas respostas diferentes a seu
mandato. Depois da inundação, os descendentes de Noé se dispersaram povoando
“toda a terra” (Gn 9, 19). Em Gênesis 10, aparece “uma tábua das nações” e se
repete (Gn 10, 32) que se “desparramaram as nações em toda a terra”. Isto
implica, automaticamente, na diversidade cultural. Em razão das diferenças do
meio-ambiente se desenvolveram diferentes ferramentas, formas de agricultura,
idiomas e estruturas sociais.”8
À luz do exposto até aqui podemos afirmar que existe
uma relação intrínseca entre o culto,
o cultivo e a cultura, e não apenas por
causa do prefixo! Expliquemo-nos. Quando Deus criou os seres humanos para que o
glorificassem, os colocou no Horto ou no Jardim do Éden (Gn 2, 7-8) para que o
lavrassem e cuidassem (Gn 2, 5). Ao contrário do que se pensa, os seres humanos
não estavam “gazeteando” no Jardim, mas já trabalhavam; porque o ser humano foi
criado para glorificar a Deus por meio de seu trabalho, isto é, foi chamado
para transformar a natureza (Gn 2, 5). Isto significa que, biblicamente falando
e de acordo com a teologia reformada, não existem dualismos ou dicotomias, nem
profissões ou vocações profanas, na medida em que sirvam a Deus e ao próximo.
Da mesma maneira não há vida “secular” a parte da espiritual, mas sim que tudo
aquilo a que nos dedicamos – por insignificante que pareça – deve honrar e
glorificar a Deus (I Co 10, 31; Cl 3, 23). Um cristão reformado não pode se
permitir falar de vida espiritual na
Igreja e vida secular no
mundo.
...é preciso dizer, enfaticamente, que a atividade cultural
responde ao mandato de Deus. A confeitaria, a eletrônica, a jardinagem, o
esporte, a arte, a saúde, a educação, a indústria, etc. são atividades que, em si mesmas, são um serviço
(culto) a Deus, porque em todas essas empresas o ser humano responde à vocação de Deus de cultivar
e cuidar do Jardim, de subjugar e assenhorear-se da terra. Quando um pedreiro
constrói uma casa, a própria atividade de pegar os tijolos e levantar as
paredes é uma resposta à vocação de Deus. Quando esse pedreiro se converte a
Cristo, sua fé não deveria relegar a sua profissão ao plano do âmbito mundano
ou secular, como se não fosse uma atividade espiritual em resposta a uma
vocação divina. Na verdade, sua fé deveria reorientar sua profissão a fim de
cumprir dita vocação de modo a glorificar a Deus. O pedreiro glorifica a Deus
não apenas quando evangeliza seus companheiros de trabalho ou canta hinos
cristãos enquanto levanta as paredes, mas Deus é glorificado quando cultiva sua
profissão de forma que ela mesma é uma glória a Deus. Minha fé deveria me
capacitar para realizar uma contribuição cultural à sociedade. Por meio do
cultivo de minha profissão, qualquer que seja esta, minha fé deveria me
habilitar para trazer justiça e bem-estar ao um mundo decaído. A tarefa
pastoral não é mais espiritual que o trabalho de ser chefe de manutenção de uma
fábrica, uma vigília de oração não é mais espiritual do que uma marcha de
protesto organizada por um assistente social cristão em favor dos oprimidos.
Cada um, no lugar em que Deus o chamou para cultivar e cuidar do Jardim, deve
servir a Deus. Converter o mundo para Cristo não significa converter a todos em
religiosos alienados da sociedade; e ser cristão não significa escapar dos
problemas da sociedade para se refugiar num suposto mundo espiritual. Parte do
que é ser cristão implica em perguntar-se como cultivo minha vocação, como
desenvolvo minhas capacidades, como contribuo para a sociedade, como posso
desenvolver uma perspectiva cristã de justiça e amor dentro da vocação em que
me toca servir ao Senhor. É a fé que deve nos levar a isso, é a doutrina
cristã, o evangelho o que deve guiar e inspirar nosso cultivo do Jardim.9
O “cultivo” de uma profissão ou trabalho presta culto ao criador,
porque responde à vocação a qual Deus nos chamou como criaturas feitas a sua
imagem e semelhança (Gn 1, 27). O Jardim é o mundo no qual Deus nos colocou
para cultivá-lo. Desta ideia de cultivar
o Jardim surge o conceito de cultura;
tudo o que o ser humano cultiva (ou transforma) por meio de seu trabalho e de
sua atuação no mundo, se converte em cultura, e isso glorifica a Deus, isto é,
lhe presta culto.
Por isso a Deus se lhe glorifica em cada área de atividade da existência
humana. De nenhuma maneira estamos de acordo com Croatto quando afirma que “não
há, com efeito, em Gn 2-3 nenhuma palavra sobre o culto a Deus. Nem em 2,15
onde se lhe poderia esperar.”10 Em oposição a esta visão encontramos
a posição calviniana e reformada sobre o mesmo tópico de cultivo-cultura-culto:
O texto diz “para que o cultivasse” [2, 15]. Desta ideia de
cultivar o Jardim vem a palavra cultura.
Pode-se dizer que toda ocupação humana participa de alguma maneira deste
cultivar e guardar. Ao usar estes verbos o relator nos dá uma definição básica
da atividade humana. Ao mesmo tempo quer-nos dizer que a intenção do Criador
para com sua criatura está no trabalho e em tudo o que uma pessoa é capaz de
realizar. A cultura é, portanto, o resultado do cultivo ou desenvolvimento de
tudo que o ser humano toca. O ser humano interatua com o mundo e o muda, o
transforma, o cultiva, e assim aparece a cultura. Intrínseca à nossa cultura
está a inclinação a cultivar tudo o que está ao nosso redor. Além disso, Deus
coloca Adão no Jardim para que “o guardasse”. Aqui este verbo tem o sentido de
“preservar, cuidar”. Isto indica que o mandato cultural não deve pôr em perigo
a integridade da criação. Quando Deus diz ao homem que subjugue e domine sobre
a terra, não lhe permite que a explore e oprima destruindo o ecossistema. A
imagem de Deus só se faz presente naquelas atividades culturais que desenvolvam
o potencial da criação numa forma que ressalte sua beleza, frescor e
vitalidade.”11
De evocações e equívocos calvinianos
Embora Calvino esteja profundamente interessado no
ser humano e sua vocação, nunca perde de vista o horizonte mais amplo da
criação em sua totalidade. Calvino, mais do que qualquer outro teólogo da
Reforma, foi constantemente mal interpretado e injustamente acusado de situações
anacrônicas com as quais ele não tinha nada que ver, como são os chamados
pecados ecológicos. O pensamento de Calvino em nenhuma parte nos ensina a
acabar com a criação de Deus. Nada mais absurdo poderia ser inferido de uma
leitura preconceituosa de seus textos.
Mas, vamos em frente – comenta Calvino. Quando se nos
diz “não os destruirás” o propósito é recordar-nos que sempre devemos preservar
o que foi instituído por Deus, especialmente quando sabemos de seu amor
paternal para com a raça humana. Deus deu aos seres humanos uma terra para
morar e os estabeleceu ali. Quando causamos tanta destruição que os pobres
habitantes se vêm forçados a deixar sua terra, e quando, se lhes permite
regressar a seus lares em tempos de paz, encontram tudo tão devastado a tal
ponto que a terra, que alguma vez foi fértil e bem cuidada, agora é estéril e
deserta, sem uma única árvore da qual recolher uma maça, por acaso não
destruímos a bondade amorosa que Deus demonstrou para com a raça humana?
Certamente, devemos estar cegos pela ira para agir desta maneira contra a graça
de Deus que deveria abrandar nossos corações, embora estes sejam duros como a
rocha.
Há uma regra que faríamos bem em observar. Se em
algum momento nos sentimos movidos para fazer algo danoso ou prejudicial, devemos
recordar isto: nosso Senhor nos colocou neste mundo e nos deu tudo o que
considerou necessário para a nossa vida. Se eu privo a esta terra de todas as
bondades que Deus lhe deu para prover alimento aos seres humanos, certamente
isto significa que estou destruindo a generosidade que Deus derramou sobre a
raça humana e a torno inútil. Sou digno de que esta terra me sustente quando
deste modo trato de destruir as bondades que Deus dispôs tanto para meu próximo
como para mim? Sou digno quando já não estou disposto a deixá-la viver livre e
soberanamente? Por acaso isto não me converte num monstro?12
O autor
* Graduado em Filosofia e Letras e em Psicologia pela
Universidade Autônoma do Estado do México; Pastor da Igreja Nacional
Presbiteriana do México; Diretor Acadêmico do Seminário por Extensão “Nicanor
F. Gómez”.
Referências bibliográficas
1. Dias, Zwinglio M., La pastoral reformada y sus desafíos (apuntes sobre la identidad y las tareas
de la comunidad Cristiana reformada em el presente contexto histórico).
Inédito.
2.
Calvino, J., Institución de la
Religión Cristiana, (I, v,1). Barcelona: FELiRe, t. 1, 6ª ed.,
2006.
3.
Cf. Croatto, J.S. Crear y amar
en libertad. Estudio de Genesis 2,4 – 3,24 (El hombre en el mundo, vol.2): Buenos Aires, 1986,
pp.31ss.
4.
Schillebeeckx, E., Jesús em nuestra cultura. Mística, ética y Política.
Salamanca: Ed. Sígueme, 1987.p.10.
5. Sáenz,
Moisés, op.cit., p. 20.
6.
Van der Walt, B.J., op.cit., pp.7-8.
7. Ibidem.
8.
van der Walt, B. B., El choque
de culturas: cómo explicar y evaluar las diferencias culturales desde una
perspectiva cristiana reformada. Pp.4-5.
9.
Meeter, H. Henry, Marshall, P., Principios teológicos y políticos del
pensamiento reformado. Grand Rapids: Libros Desafio, 2001. Pp 14-15.
10.
Croatto, op.cit., p.
206.
11.
Meeter, H. Henry, Marshall P.,
op.cit. p.11.
12.
Calvino, J., Quarto Sermão sobre Deuteronômio 20, 16-20. Pregação do dia 20 de
dezembro de 1555.Aliança Reformada Mundial. Genebra: Centro Internacional
Reformado John Knox, 2008, pp, 59-60.
Fonte: Revista Koinonia. Disponível em: http://www.koinonia.org.br/tpdigital/detalhes.asp?cod_artigo=336&cod_boletim=18&tipo=Artigo. Acessado em: 09 de out. 2020. (adaptado).
Os artigos publicados necessariamente não significam concordância com as ideias desenvolvidas. O objetivo é compartilhar informações sobre João Calvino. Entretanto, as publicações são analisadas quando ao seu conteúdo para que não extrapole determinados limites.
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